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Those who danced were thought to be insane by those who could not hear the music

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Depois daquela viagem...



Vou admitir que depois que li 'Depois daquela viagem' por menos que tenha sido, minha vida mudou. Comecei a pensar de outra forma e amadureci o meu pensamento sobre sofrimento. Quando estamos passando por um período difícil, geralmente a nossa vida é sempre pior do que das outras pessoas e nós simplesmente falamos 'Não consigo mais! Minha vida tá uma merda!', sem pensar que por aí, tem gente com problemas bem maiores que o nosso. Na sua autobiografia, V
aléria Piassa Polizzi conta sua história. Ela era uma jovem como todas as outras. Aos 16 anos de idade, namorava um rapaz bem mais velho, de 25 anos. Namoro conturbado, ciumento, violento. E quente. Desinformada sobre os perigos das doenças sexualmente transmissíveis, aceitou quando o namorado quis transar sem camisinha, e, em sua primeira relação sexual, contraiu a AIDS. 
A autora ainda relata seu sofrimento e o dos pais quando tiveram os resultados dos exames, o medo de encarar as pessoas e todo o tempo que passou sem contar ao restante da família e aos amigos que tinha a doença. 

É um livro tocante e triste, mas no final todos nós amadurecemos um pouco. Pensamos além da nossa vida, nos preocupamos com os outros. Agradecemos nossa saúde e tudo que nós temos. 

É como Valéria faz uma obseravação: "Como seria o mundo se todas as pessoas começassem a gastar cinco minutos de seu tempo umas com as outras?" (...)

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